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[Resenha] Sábado À Noite - Babi Dewet

Título: Sábado À Noite Autora: Babi Dewet

Páginas: 344 Editora: Generale

Nota: 4/5 estrelas Isbn: 9788563993380

Sinopse: Essa é uma história complicada. Uma história sobre amor e amizade. Uma história sobre jovens descobrindo seu papel no mundo. Amanda é uma adolescente como tantas outras, e ela não tem culpa de ser popular e a menina mais bonita do colégio. Isso simplesmente aconteceu quando ela cresceu. Seu melhor amigo de infância vive se metendo em encrencas com seu grupo bagunceiro. E, apesar de serem como irmãos, eles não se falam em público.


Antes das minhas considerações iniciais devo esclarecer que: anteriormente Sábado À Noite era uma fanfic da banda inglesa McFly que foi adaptada para livro e eu como um bom Galaxy Defender não poderia perder a oportunidade de ler. Vale ressaltar que existem inúmeras referências à banda no decorrer da história, mas não se preocupe, o fato de não conhecer a banda não influencia em nada no entendimento da obra, entretanto aconselho escutar algumas músicas da banda enquanto lê.

Feito o adendo começarei agora com as considerações iniciais. Como bom amante das fanfictions fiquei interessado na história de Babi Dewet e conhecendo aos poucos a autora fiquei ainda mais, resolvi me aventurar no mundo de SAN e não me decepcionei.

A trama começa com uma breve descrição de Alta Gramada (cenário da história) e logo depois o foco passa para Amanda e seu amigo Bruno, ela vai para a escola no carro do amigo mas chegando lá eles se separam. Amanda fazia parte do grupo mais popular da escola e Bruno do grupo dos bagunceiros, dos perdedores, que foi apelidado como “os marotos”. Ambos tinham cinco membros, o grupo das populares era formado pela própria Amanda, Maya, Guiga, Carol e Anna, já o dos marotos era formado pelo Daniel, Rafael, Fred, Bruno e Caio.

Num olhar mais superficial não se pode perceber nenhuma ligação entre os dois grupos mas essa realidade não existe, no decorrer do romance todos esses pontos em comum ficam muito bem delineados. Namoros, traições, fofocas e paixões não correspondidas são alguns desses pontos.

Mas dois acontecimentos vão mudar drasticamente o rumo da história e mexer de profunda não só com dos dois grupos mas também com toda a escola. O primeiro deles é a ideia do diretor do colégio de realizar bailes na escola, nos sábados à noite, e nem preciso dizer que o corpo discente ficou animado e curioso ao mesmo tempo, “quem iria tocar nos bailes?” eles pensavam.

O dia do baile chegou e os alunos compareceram em peso. Todos estavam animados e essa animação chegou no nível máximo quando quatro jovens muito bem vestidos entraram, os presentes ficaram impressionados com as vestimentas deles mas o que causou mais alvoroço foram as máscaras, os quatro integrantes usavam máscaras brancas que cobriam parte dos seus rostos e os faziam parecer mais misteriosos ainda.




Scotty. Esse era o nome da banda. Eles começaram a tocar e rapidamente embalaram a plateia, todos começaram a dançar e aproveitar a música. O repertório da Scotty mesclava covers e músicas próprias. Todos ali ficaram encantados com o talento dos meninos, Amanda e as amigas também não ficaram pra trás... mas o tipo de conexão de Amanda com a banda e principalmente com as músicas estava em outro patamar, ela sentia que todos os versos, palavras e notas eram pra ela.

Como falei acima que um dos principais motivos para que eu lesse SAN foi a capa, me senti atraído por ela automaticamente e quis comprar assim que vi. Adorei o fato das folhas serem amareladas mas o tipo do papel não me agradou muito, as folhas são grossas e tem aspecto de serem parecidas com as de jornal, fora isso tenho apenas que elogiar a editora pela linda diagramação e pela revisão, não encontrei um erro sequer!

Desde antes de começar a leitura tinha uma boa noção da história, em decorrência do convívio virtual com a autora, então alguns aspectos da trama não me surpreenderam inicialmente. O romance começa de forma bem confusa, o leitor é bombardeado por inúmeros personagens com muitas histórias, características e aparências diferentes mas no decorrer da trama isso se suaviza, não totalmente, mas diminui drasticamente, tive de voltar várias vezes para entender alguns pedaços. Adorei o fato dos personagens serem inspirados nos amigos da Babi e isso teoricamente ajudaria na identificação dos personagens, entretanto comigo teve o efeito contrário, demorei um bom tempo para conseguir diferenciar e ligar as ações aos devidos personagens, a dificuldade foi tanta que tive de acessar o site da autora para conseguir enxergá-los.

No geral a obra é boa e seu diferencial é a mistura tênue de excelentes músicas com o enredo (com direito a The Beatles e James Taylor <3 ) , que deu uma fluidez a história e ao mesmo tempo pontuou as partes mais importantes do romance, principalmente a relação do casal principal que tem bastante química. Recomendo o livro e em breve vou adquirir a trilogia completa.






Sobre a autora:

Babi Dewet tem 28 anos, mora no Rio de Janeiro, é autora da trilogia de livros Sábado à Noite, formada em Cinema, professora, Galaxy Defender, Jedi, Sonserina, Caçadora de Sombras, fã de Kpop, criadora de gatos, empresária neurótica, amante de fanfics, séries de TV coreanas e filmes bobos americanos.


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